IPCA acelera para 0,38% em abril, especialista analisa

O indicador volta acelerar após alta de 0,16% em março. Assim, no ano, o dado acumula alta de 1,80% e, nos últimos 12 meses, de 3,69%

Nesta sexta-feira (10), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou ao mercado que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o indicador de inflação oficial do País avançou para 0,38% em abril.

O indicador volta acelerar após alta de 0,16% em março. Assim, no ano, o dado acumula alta de 1,80% e, nos últimos 12 meses, de 3,69%.

Os dados do quarto mês do ano ficaram acima do esperado, pois o consenso estimava inflação de 0,35% na comparação mensal. Olhando para o acumulado em 12 meses, a estimava para a inflação era de 3,66%.

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Vale lembrar que o indicador além de esclarecer o consumidor sobre a oscilação dos preços, o índice é fundamental para que autoridades alterem as políticas monetárias e tomem medidas econômicas.

Andre Fernandes, head de renda variável e sócio da A7 Capital analisou o indicador para o portal da BM&C News.

O sócio da A7 Capital começa dizendo que o IPCA veio dentro das expectativas, porém mesmo assim, “os juros futuros operam em queda, apesar de um IPCA em linha. E com o segmento de alimentos ainda pressionando, percebemos que ao olhar os núcleos, os serviços subjacentes seguem em queda, um item que o presidente do BC, Roberto Campos Neto, estava batendo na tecla, e que olhava com preocupação este item em especifico. Mas percebemos que ele segue desacelerando tanto na variação mensal quanto na anual, e, com isso, os juros futuros operam em leve queda.”

Após essa fala, Fernandes destaca o lado negativo do número. “O lado negativo, vemos queda nos artigos para residência que apresentaram queda de -0,26%, o que pode ser justificado pela queda do consumo da população em itens mais “supérfluos”. Abrindo por subitem, vemos também pressão de baixa nos preços da banana que caíram e na queda de preço na conta de energia elétrica residencial.”

Por fim, André fala sobre o futuro na política monetária brasileira. “Caso o item de serviços subjacentes siga desacelerando, e o IPCA em si siga comportado e siga convergindo para a meta de inflação do BC, acredito que poderemos voltar a ter cortes de -0,50% na SELIC se o cenário externo, principalmente em relação ao inflação americana, colaborar com isso, com uma desaceleração da economia por lá, e o FED iniciando os cortes de juros o quanto antes.”

Leia mais https://bmcnews.com.br/2024/05/10/ipca-acelera-para-038-em-abril-diz-ibge/

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