O Ibovespa caiu e renovou mínimas do ano, segundo dados da Elos Ayta Consultoria, apesar de um IPCA-15 ligeiramente melhor que o esperado e das altas nos papéis da Petrobras (PETR3;PETR4).
O índice fechou em baixa de 0,58%, a 123.779,54 pontos. Trata-se do menor patamar desde 17 de abril, quando chegou a 124,171 mil pontos.
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Apesar de um IPCA-15 ligeiramente melhor que o esperado, e apresentando nova desaceleração nos serviços subjacentes, que animou os mercados na abertura, o resultado do Governo, com um superavit de R$ 11,1 bi, veio abaixo do que o mercado esperava (R$ 12,6 bi), e apresentando novo crescimento da dívida pública, que acaba colocando em “xeque” o trabalho para tentar aliviar as expectativas de inflação, explica André Fernandes, da A7 Capital.
Altas e baixas do Ibovespa
As ações da Petrobras reagiram positivamente à primeira entrevista da nova CEO, Magda Chambriard, realizada ontem após o pregão. Com isso, os papéis da estatal fecharam com altas de 2,13% para ações preferenciais e 1,76% para ordinárias.
A recém-empossada CEO da petrolífera afirmou que a companhia irá respeitar os interesses de acionistas majoritários e minoritários e que se a empresa der lucro, irá pagar os dividendos. “Se der lucro e atender interesses de acionistas públicos e privados, vamos pagar dividendos”, colocou.
Com os dados bons do IPCA-15, as empresas mais sensíveis a mudanças nas taxas de juros se beneficiam. O Pão de Açúcar (PCAR3) e a MRV (MRVE3) fecharam em altas de, respectivamente, 0,97% e 2,20%.
Na ponta negativa, Azul (AZUL4) tem seu segundo dia consecutivo em queda, fechando com -4,84%. Além disso, Magazine Luiza (MGLU3) e CVC (CVCB3) também fecham em baixas, de 6,54% e 3,93%, respectivamente.