Ibovespa fecha em alta após dados de inflação; Petrobras (PETR4) avança e Vale (VALE3) cai

Ibovespa encerrou o pregão desta terça-feira (11) em alta, mesmo após a divulgação de dados de inflação acima do esperado no Brasil. O índice acionário teve uma variação positiva de 0,73%, aos 121.635,06 pontos.

Durante a sessão, o índice Bovespa oscilou entre a mínima de 120.757,20 pontos e a máxima de 121.759,04 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 18,20 bilhões.

As ações do Magazine Luiza (MGLU3) apareceram entre os destaques positivos do dia nesta terça-feira. Os papéis da varejista fecharam em alta de 7,99%, a R$ 12,44.

“Entre as maiores altas temos Magalu, que hoje tem uma correção técnica depois de cair 40% nos últimos três meses. Como é um papel que tem players posicionados na ponta short, eles acabam reduzindo suas posições recomprando os papéis e colocando o lucro no bolso”, explica Andre Fernandes, especialista em mercado de capitais e sócio da A7 Capital.

Além disso, acompanhando a alta do petróleo no exterior, os papéis preferenciais da Petrobras (PETR4) fecharam em alta de 0,43%, a R$ 37,66. Já as ações ordinárias da companhia, negociadas sob o ticker PETR3, encerraram estáveis, com uma sútil valorização negativa de 0,07%, a R$ 39,27.

Em contrapartida, as ações da Vale (VALE3) fecharam em baixa de 0,15%, a R$ 60,98, após recuarem mais de 1% no início do pregão. A desvalorização dos papéis da mineradora ocorre em meio à queda do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China. A commodity atingiu a cotação mínima dos últimos dois meses nesta terça.

O que movimentou o Ibovespa hoje?

O mercado brasileiro acompanhou nesta terça-feira a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o principal indicador de inflação no País. Em maio, o medidor registrou alta de 0,46%, ante uma elevação de 0,38% em abril, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Apesar de um IPCA maior que o esperado, os ativos brasileiros estão extremamente depreciados, a bolsa já cai próximo de 10% no ano, sendo um dos piores emergentes, mas está com um P/L histórico muito abaixo da média histórica”, explica Fernandes. “A bolsa então corrige hoje parte dessa queda que não está “conversando” com os fundamentos das empresas que permanecem bons, principalmente de empresas já consolidadas em seus respectivos setores”, completa o especialista.

Além dos dados de inflação no País, os investidores ainda estão de olho no cenário externo. Na quarta-feira (12), o Federal Reserve (Fed) fará uma nova reunião de política monetária. A expectativa do mercado é de que os juros se mantenham inalterados. No entanto, as atenções estarão voltadas para o discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, que deve comentar sobre as perspectivas para os juros no país ao longo das próximas reuniões.

“As apostas atuais no mercado é de dois cortes esse ano, com o primeiro sendo em setembro e o outro em dezembro”, explica o sócio da A7 Capital.

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