O dólar emendou sua quinta queda consecutiva, esta de 0,26%, e terminou a terça-feira (7) vendido a R$ 4,875. É o menor valor de fechamento em mais de um mês, desde 19 de setembro, quando a moeda americana chegou aos R$ 4,873.
Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), subiu 0,71% e encerrou o dia aos 119.268,06 pontos, chegando ao quinto pregão seguido de alta.
O que aconteceu
A Reforma Tributária foi aprovada no Senado. Com isso, houve melhora em relação à percepção de risco com os gastos do governo.
Alívio nas preocupações com saúde fiscal ajudou a valorizar real. Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, o presidente Lula (PT) descartou tentar mudar a meta fiscal de 2024, como chegou a ser discutido no governo. A decisão daria mais tempo ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para convencer o restante do governo a adiar uma eventual flexibilização.
Mercado ainda reagiu à ata da última reunião do Copom. Segundo o documento divulgado hoje, o Banco Central brasileiro avalia que cresceram as incertezas sobre a capacidade do governo em cumprir as metas fiscais estabelecidas e defendeu que os objetivos para as contas públicas sejam buscados com firmeza.
Com a expectativa de que os EUA não devem subir mais os juros, isso reforça que o caminho para seguir com os cortes na Selic está bem pavimentado. Fica a dúvida, na minha visão, em relação ao tamanho desse [próximo] corte, mas por enquanto o mercado aposta em 0,5 ponto percentual. – Andre Fernandes, sócio da A7 Capital
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