Como investir no agro? Conheça 10 formas de acessar um dos principais setores da economia

Investir no agro: especialistas explicam quais opções os investidores têm no mercado e quais podem oferecer bons retornos.

O PIB do agronegócio brasileiro é de R$ 2,45 trilhões em 2023, segundo dados do IBGE. Assim, o agro é responsável por uma porção considerável da economia brasileira, que tem PIB nominal na casa dos R$ 11 trilhões. Desse valor total do agro, R$ 1,65 trilhão é do ramo agrícola e R$ 801 bilhões da pecuária. Levando em conta esses números, é possível chegar à conclusão que investir no agro pode ser rentável.

Ainda assim, o desempenho do setor pode ser melhor. Isso porque houve ume retração no primeiro trimestre de 2024 em relação ao mesmo período de 2023, quando o setor avançou mais de 20%. Já na bolsa de valores, o setor ainda tem participação modesta. Enquanto detém mais de 20% da economia brasileira, na B3 , o agro está bem atrás de setores como o financeiro e o de commodities.

Especialistas ouvidos pela Inteligência Financeira explicam quais opções os investidores têm no mercado e quais podem oferecer bons retornos. Tanto na renda variável quanto na fixa. Contudo, é preciso lembrar que as indicações a seguir são projeções e, especialmente no caso das opções de renda variável, o retorno é incerto e pode, no pior dos mundos – ser negativo.

Opções para investir no agro 

Conheça as maneiras mais comuns de investir no agro

  • Ações: Compra de participação nas empresas de capital aberto via bolsa de valores
  • Debêntures: Títulos de dívidas emitidos por empresas de capital aberto para execução de projetos específicos
  • Fiagros, criados em 2021 com o objetivo de aproximar um dos segmentos mais importantes da economia do mercado de capitais
  • Fundos de Investimento em Participações (FIPs): Fundos que investem em empresas do setor agro.
  • Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC): Fundos que compram direitos creditórios originados de operações no agronegócio.
  • Letra de Crédito do Agronegócio (LCA): Títulos de renda fixa isentos de IR, lastreados em créditos originados do setor agro.
  • Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA): Títulos de renda fixa lastreados em recebíveis originados de negócios entre produtores rurais ou suas cooperativas e terceiros.
  • Financiamentos Diretos: Investir diretamente em projetos ou propriedades rurais.
  • ETFs (Exchange Traded Funds): Fundos que replicam índices de ações de empresas do setor agro.
  • Contratos de commodities: alguns exemplos são contratos de boi gordo, café arábica, etanol hidratado, milho e soja.

Investir no agro: como comprar ativos do setor?

Alguns Fiagros são listados e acessados via corretoras. Outros são negociados no mercado de balcão. Neste caso, o acesso vai depender de cada fundo.

Ações e ETFs podem ser comprados por meio de corretoras de valores  na bolsa de valores. Já as debêntures e CRAs estão disponíveis em corretoras de valores e bancos.

Os FIPs e FIDCs são acessados via gestoras de fundos ou plataformas de investimento especializadas.

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